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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Belos e venenosos.

                                                          Phyllobates Terribilis
             Ao ver esta imagem você deve pensar se tratar de mais uma rãzinha graciosa.

Olhe bem,não dá vontade de tocar?
Que dá...dá, mas não é possível e sabe por que?(Pois é até eu fiquei na dúvida aqui,é tanta forma de usar porque na língua portuguesa que a cabeça as vezes fica em parafusos,mas acertei,pois aqui significa por qual razão.. )....oh maravilha o blog também é cultura.

Por que  o veneno alcalóide desta rã, causa parada respiratória imediata e um único adulto do P.Terribilis tem homobatracotoxina suficiente para matar 20.000 cobaias ou 100 pessoas!
O site que serviu de base para esta matéria (Mundo Gump) menciona que  galinhas e cães morreram apenas ao entrar em contato com um papel toalha onde o sapo andou.
Este pássaro que a primeira vista parece inofensivo,também pode ser mortal é o Pitohui dichrous
Incrível mas o P. Terribilis, a homobatracotoxina é extremamente rara na natureza, só sendo encontrada em outros três sapos da Colômbia e dois pássaros venenosos de Papua, na Nova Guiné.
Na foto de Mark Chappel a dendrobates pumilio ou rã-flecha,outra bela venenosa.

Sabe-se também que embora esta defesa natural mate tudo que eventualmente o coma, o sapo tem como predador principal uma cobra Liophis epinephelus que é bem resistente ao seu veneno , mas não totalmente imune.
Então de onde provém este veneno encontrado neste sapinho?

O veneno alcalóide provém de insetos venenosos que fazem parte de sua dieta. Isso explica porque ao longo do tempo em cativeiro, o P. terribilis perde lentamente seu veneno. A criatura que transmite os alcalóides assassinos para a rã é um besouro da família Melyridae.
Para se ter uma idéia do poder letal do veneno deste pequeno besouro, dois décimos de micrograma desta toxina pode matar um humano em poucos minutos. Cada adulto contém 200 microgramas em sua pele.
Os índios pegam estas rãs com muito medo e passam as pontas das flexas nas costas delas. Depois de esfregadas, as flexas ficam letais por mais de dois anos. Assim, os índios pegam macacos e outros animais com mais facilidade. Para capturar a bizarra rãzinha, o índio tem que ser muito macho e usar uma folha de bananeira como luva de proteção.
Os médicos e laboratórios farmacêuticos estão estudando as moléculas da homobatracotoxina para encontrar um caminho para remédios mais potentes, como relaxantes musculares e anestésicos, uma vez que o veneno da rã teria potencial para dar origem a um anestésico bem mais potente que a morfina.
O P.Terribilis pode ter outras cores, como verde, branco e creme, além da versão amarelo-dourado aí da foto. Ele é encontrado na Colômbia, Bolívia, Equador, Brasil e por toda a área tropical da América do Sul, sobretudo na Amazônia, pois a rã vive em lugares úmidos e com muita chuva e calor.

Curiosidade:
O nome “batracotoxina” deriva do grego batrachos, que significa rã. As batracotoxinas (BTXs) foram descobertas em 1968-69 em extratos da pele de rãs da família Dendrobatidae do gênero Phyllobates provenientes das florestas tropicais do Oeste da Colômbia. Estas rãs são também conhecidas como “rãs dos dardos venenosos“ ou “rãs das setas venenosas”, porque os Índios nativos desta região das tribos Noanamá Chocó e Emberá utilizavam as secreções da pele destas rãs para fazer dardos venenosos. O uso do veneno das rãs para este fim é praticado apenas no Oeste Colombiano, onde vivem as espécies mais venenosas (Phyllobates terribilis, P.bicolor e P. aurotaenia, sendo a primeira a mais tóxica). No entanto, existem muitas outras espécies de “rãs dos dardos venenosos” menos tóxicas, que não são suficientemente venenosas para este uso, e que vivem nas florestas tropicais  do Sul da América Central e do Norte da América do Sul. 





A Pequena Rã-Flecha


Também conhecida como a "jóia da floresta tropical", essa pequena rã vive perto de água, no meio do húmus e dos limos, e também em ramos baixos. A atmosfera úmida da floresta tropical impede a pele dela de secar.
A rã venenosa vermelha e azul é agressiva e defende obstinadamente o seu território. Os machos é, as vezes, as fêmeas lutam com os intrusos, muitas vezes até a morte utilizando as possantes pernas traseiras. Elas raramente afastam do seu território.

Estas rãs, de cor viva e olhar apurado, alimentam-se de uma série de pequenos insetos, que capturam graças a sua língua comprida e viscosa. As rãs podem permanecer imóveis, esperando pacientemente até que sua presa esteja ao seu alcance. Só então lançam a sua língua retrátil e pegajosa para capturar a presa. A rã captura qualquer inseto que passe, e os que não são comestíveis são simplesmente cuspidos para longe.
Espero que tenham gostado....

Fontes desta matéria:Animalia/Mundo Gump/FFUP



4 comentários:

Anônimo disse...

muito bom

Maria Fernanda on setembro 29, 2011 disse...

no que ria sABER UM NEGOSIO PARA O MEU TRABALHO DA RÃ VENENOSA E NAO ACHEI NADA MUITO MAL INFORMADO

Anônimo disse...

Esta faltando a classificação biologica
características gerais da classe
característica do animal

Luna, S on junho 21, 2012 disse...

adorei..Parabéns!

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